Bethany Hamilton nasceu no Havaí e aprendeu a surfar era ainda criança. Começou a sua carreira de surfista com 11 anos de idade. Aos 13 anos já era reconhecida e respeitada mundialmente no mundo do surf. Desde muito cedo que Bethany desejava ser surfista profissional, mas nem imaginava a provação terrível pela qual iria de passar.
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A 31 de Outubro de 2003 aos 13 anos, enquanto surfava com a sua melhor amiga e com o pai da amiga, na costa Norte de Kauai, na parte rasa da famosa onda chamada Tunel’s, foi atacada por um tubarão tigre de cerca de 5 metros. O tubarão arrancou-lhe o braço esquerdo e perdeu 60% do seu sangue. O homem imediatamente usou um “shop” para aplicar um torniquete no braço da Bethany e estancar a hemorragia, o que salvou a sua vida. Em seguida foi levada consciente para o hospital. Bethany passou três meses no hospital e, mesmo sem um braço, jamais deixou de amar e praticar o surf.
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Logo depois do acidente, Bethany teve medo de não poder voltar a surfar. Mas com a ajuda de profissionais, da família, dos amigos e de Deus (como refere), voltou a treinar com uma força surpreendente. Primeiro, com um longboard, depois voltou para a pranchinha. E, logo depois, voltou a competir. Todos ficaram perplexos ao verem Bethany a surfar tão prontamente a seguir ao acidente.
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Em Maio desse ano, ela participou no Mundial Júnior Sub-18, que reúne atletas do mundo inteiro. A edição desse ano foi em Maresias, no Brasil. Bethany ficou em nono lugar.
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A havaiana ficou muito conhecida no mundo (principalmente nos Estados Unidos), como símbolo de coragem e perseverança. E até escreveu um livro (ainda sem tradução para o português) para que a sua história sirva de inspiração para outras pessoas. Lançou o livro em 5 de Outubro de 2004, intitulado: “Soul Surfer: A True Story of Faith, Family, and Fighting to Get Back on the Board” (Editora: Simon & Schuster).
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Tem como patrocínios: Rip Curl, Claire´s, Sambazon, Surf One, Subway, Kawasaki, Jesus Stickers.com, Sticky Bumps.
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Bethany Hamilton continua a competir nas mais desafiadoras ondas do mundo e a maravilhar a todos, ao conquistar o inimaginável. Em 2005 dominou o circuito nacional, alcançando o 1º lugar na divisão feminina.
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Hoje, aos 18 anos, ela continua a competir e diz que a sua única dificuldade é remar até ao ponto certo da arrebentação.
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