sábado, 29 de maio de 2021

FAZENDO A MALA

 



Surfistas são viajantes por natureza. Não importa se nossa nos leva ao outro lado do mundo ou simplesmente a praia ao lado. O que importa é cair na estrada e procurar novas ondas. Mas não é só o surf que faz uma trip ser alucinante, as aventuras, experiências e as roubadas são geralmente as maiores recordações. Só que roubadas demais pode transformar sua viagem de sonhos em pesadelos. Por isso se você esta de malas prontas, confira as dicas a seguir. Elas podem evitar muita dor de cabeça e garantir que quando as ondas entrarem, você estará no lugar certo, na hora certa.

 


QUIVER: ter a prancha certa para o mar dos seus sonhos é fundamental. Imagine chegar em G-Land e ter que encarar cracas de 8 pés com sua prancha pra marolas 6’1”? informe-se sobre o tipo de ondas que ira encontrar e encomende as pranchas corretas. Em lugares isolados é aconselhável levar três pranchas ou mais, pode ser um saco carregar aquela capa pesada pelo aeroporto, mas terá valido a pena quando todo mundo partiu as pranchas no maior dia e você é o único com um foguete reserva. Por outro lado, prancha de mais pode atrapalhar. Se você ta viajando, por exemplo, com mais três amigos, não da pra todo mundo levar quatro pranchas, a não ser que vocês decidam viajar em dois carros. O mesmo vale se você for viajar de ônibus, uma capa muito grande será um transtorno. Em lugares como Hawaii, Austrália ou Califórnia, é fácil comprar pranchas novas. Já nos confins de El Salvador, vai ficar mais difícil. Monte um quiver conforme seu destino. Não esqueça de encomendar pranchas com quilhas removíveis. Elas podem até custar um pouco mais, mas são muito mais praticas para viajar, ocupam menos espaço e você ainda tem a liberdade de usar arranjos e tamanhos de quilhas diferentes.

 



PRIMEIROS SOCORROS: não conte com serviços médicos de primeira qualidade no meio da Sumatra ou na selva da Nicarágua. Leve um kit de primeiros socorros completo, com antibióticos, anti-inflamatórios, analségicos e curativos, alem de remédios para diarréia e febre. Um par de pílulas pode salva-lo de uma das piores roubadas: a caganeira longe de casa.

 



LEITURA: não esqueça um bom livro, uma palavra cruzadas e algumas revistas de surf, você invariavelmente vai ficar preço num barco, avião ou aeroporto sem ter o que fazer. Aproveite para colocar a leitura em dia. As revistas de surf você pode presentear os locais, certamente eles vão adorar.

 



CHECK-IN: seja esperto na hora de embarcar suas pranchas. Refira-se a sua capa como “prancha”, no singular, não importa o tamanho. A maioria das companhias cobram por prancha, então aquela taxa de 50 dólares pode rapidamente se transformar em 200, se você revelar que esta carregando um quiver completo.

 



SORRIA: ser gentil é sempre o melhor caminho. Se a mulher do check-in for com sua cara, é bem provável que você embarque sem pagar o excesso pelas suas 6 pranchas. O mesmo vale quando você chegar ao seu destino mantenha o bom humor que as portas se abrirão.



CUIDE DOS CORTES: quem já se ralou nos corais sabe bem; nos trópicos, o menor dos cortes pode se transformar na pior ferida. Por isto limpe muito bem todos os seus machucados após cada sessão, por menor que sejam. Evitar a infecção é o mais importante.

 



SUBORNOS: fique atento, pois em certos países o ato de oferecer suborno é considerado crime grave, e as conseqüências podem ser piores do que o delito inicial.

 



BROTHERS: escolha bem seus companheiros de viagem. É importante que você confie nos seus parceiros e principalmente, que eles sejam camaradas. Não tem coisa pior do que ficar enfurnado com uma “mala” num fim de mundo.

 



ADESIVANDO: sempre traga com você um punhado de adesivos. Eles servem para fazer pequenos consertos, se você não tiver fita tape, e em muitos países valem mais do que dinheiro. Na Indonésia, por exemplo, você pode trocar quase tudo por um adesivo maneiro.

 



PESQUISE: descubra tudo o que você poder sobre o pico que vai viajar. Entre na net ou pergunte a quem já foi. Quanto mais você souber, mais bem preparado estará para evitar problemas e chateações. Você sabia, por exemplo, que em Singapura você pode ir em cana por mascar chiclete.

 



DROGAS: nunca traga maconha ou outro tipo de droga a um aeroporto, especialmente se você esta viajando na Ásia ou em um país muçulmano. Nesses lugares a pena de morte por posse de drogas é comum.

 



QUANTO MENOS MELHOR: evite viajar em grandes grupos. Alem de retardar todas as decisões, cada um quer surfar num pico diferente e sempre tem um brother que dorme até as 9 da manha, você vai evitar problemas. Afinal, ninguém gosta de um grupo de oito chegando junto no outside.

 



ATENÇÃO: há varias maneiras de evitar ser roubado na estrada. Fique atendo quando chegar ao aeroporto, ponto preferido dos oportunistas de plantão. Não conte dinheiro em publico. Sem ser rude, não deixe que desconhecidos, por mais gentis que aparentem ser, entre no seu quarto, é nessas horas que os malandros da área ficam sabendo daquele iPod novinho. Nunca deixe nada de valor no carro, nem por um minuto, é quase sempre durante aquela checada rápida do pico que tudo é roubado.

 



PASSAPORTE: confira seu passaporte com meses de antecedência, e nunca dois dias antes do seu vôo. Muitos países recusam a entrada se a documentação não for valida por seis meses. Também é uma boa idéia fazer copias de todos os documentos (inclusive sua passagem aérea) e guarde em um canto da mala.

 



RABO DE SAIA: ir à balada num pais estranho é uma das experiências mais interessantes que um viajante pode ter. Mas cuidado, assim como você, ninguém gosta de estrangeiro folgado mexendo com a mulherada local. Nos países islâmicos esqueça as meninas, concentre-se nas ondas. Lembre-se que as gatas brazucas estarão esperando você na volta.

 



PARAFINA: pode ser obvio, mas não se esqueça de levar parafina certa para a temperatura da água que você ira encontrar. Já tentou surfar em água quente com parafina de água fria? Você vai se sentir pisando em casca de banana.

 



ACESSÓRIOS: não se esqueça de levar chave de quilhas, leashes e quilhas reservas. Nada pior que tentar apertar suas quilhas com um graveto por que esqueceu aquela minúscula chave em casa.

 



RESPEITE OS LOCAIS: às vezes é difícil engolir o orgulho e baixar a cabeça para um local marrento de 1,50m de altura. Mas lembre-se que você não esta em sua casa. As historias mais sinistras de localismo sempre ocorrem quando o visitante resolve revidar. Seja paciente, mesmo quando for rabeado, no final, você vai surfar mais ondas e quem sabe até fazer novos amigos.

Fonte: Revista Fluir n° 259 (www.fluir.com.br)

Informativo nº 218

 

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quarta-feira, 12 de maio de 2021

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