segunda-feira, 26 de julho de 2021
QUERENDO PERSONALIZAR SUA PRANCHA DE SURF
segunda-feira, 12 de julho de 2021
CONEXÃO AFRICANA
No noroeste do continente africano, existe duas pérolas do Oceano Atlântico pouco conhecidas pelos surfistas brasileiros: o Marrocos e as Ilhas Canárias. Os europeus, por sua vez, já sabem dos tesouros desse canto da África há décadas, e por muito tempo desfrutaram de todo sua perfeição em segredo. O que esses dois lugares têm em proximidade geográfica, também têm em diferenças culturais. Enquanto o Marrocos é um pais árabe muçulmano independente, o arquipélago das Canárias, que fica a meros 150 quilómetros de distancia, faz parte do território espanhol e, consequentemente, da União Europeia. A semelhança esta na qualidade das ondas, ambos possuem costas banhadas por ondas tubulares.
Para
surfar no Marrocos
*Melhor
época: Novembro a Março.
*Temperatura
da água: fria, necessário roupa de borracha longa de 3/2 mm.
*Ondulação
predominante: norte noroeste.
*Quiver:
no mínimo 3 prancha de 6’1” a 7’0”.
*Localismo:
praticamente inexistente. O crowd no Marrocos é composto principalmente de
surfistas europeus.
*Idioma:
Francês e Árabe.
*Cuidados:
na água, cuidado com os fundos de pedra, que em muitos lugares são cobertos por
ouriços. Em terra existem lendas de escorpiões e cobras peçonhentas por toda
parte. Mas fique atento mesmo em não deixar nada de valor em seu carro, é comum
ter seus pertences furtados durante o surf.
*Dicas:
respeite os costumes muçulmanos. Mulheres devem evitar roupas curtas ou
biquínis nas áreas tradicionais dos grandes centros (Murrakesh, Casablanca,
Agadir) ou em pequenos vilarejos. Durante o mês do Ramadan, período de jejum
dos muçulmanos, é bastante reduzido o numero de lojas abertas durante o dia.
Para
surfar na Ilhas Canárias
*Melhor
época: Novembro a Março.
*Temperatura
da água: fria, necessário roupa de borracha longa de 3/2 mm.
*Ondulação
predominante: norte noroeste.
*Quiver:
todos os tamanhos até 6’9”. E uma 7’6” se estiver disposição para dropar a
“Pipeline Europeia”, El Quemao, nos dias acima de 12 pés. Para a galera do Town
In, também há uma serie de outer reefs descobertos recentemente.
*Localismo:
pesado, um dos mais violentos do mundo.
*Idioma:
espanhol.
*Cuidados:
os corais e pedras não são nada comparados ao perigo apresentado pelos
surfistas locais. Certos picos são “proibidos” para visitantes. Brigas e
discussões são costumeiras.
*Dicas:
respeite os surfistas locais e não reaja a qualquer provocação, uma confusão
com os locais e certamente ira estragar sua trip. Procure se informar antes de
cair no mar, certos picos são liberados para “todo mundo”, enquanto outros são
reservados só para os locais.
Fonte:
Revista Fluir n° 259 (www.fluir.com.br).
Informativo nº 219
Wave Tools Surf Consertos
(51) 98411-2753