Depois da derrota na repescagem do Quik Pro, em hossegor, dia 23 de setembro de 2007, Adriano disse, em tom de desabafo, que, se preciso, voltaria a disputar o WQS para voltar com mais força ao WCT.
O simples fato de admitir que não estava bem na época, mostrou a rara maturidade desse garoto. Ele estava longe da reclassificação para o WCT, tinha competido em poucas etapas do WQS e só se classificaria com um milagre. Milagre, que, depois, acabou acontecendo com duas vitorias consecutivas no Brasil.
Outro momento marcante da trajetória do Adriano: sua primeira vitoria em uma etapa do World Tour da ASP. Agora sentindo-se mais em casa no WCT, virou uma liderança no tour e é presidente da WPS (world Professional surfers), entidade que representa os surfistas junto a ASP.
Depois da merecida vitoria no país Basco, a comemoração foi moderada. Rolou apenas uma janta com os amigos, um brinde com champanhe e todos de volta para o hotel. Pois, no dia seguinte, a caravana do WCT seguiria para Portugal. A vitoria não deslumbra quem acredita no seu trabalho. Carreira degrau a degrau • Foi campeão do supertrials em 2003; • Foi campeão mundial Pro Jr em 2004 com 16 anos; • Foi campeão mundial do WQS em 2005; • E no 4 ano de WCT conseguiu sua primeira vitoria, Mundaka Pro.
Objetivo final segue sendo o mesmo, ser campeão mundial do WCT, mas, para isso, eu sei que tenho muito o que aprender. Aprimorar mais a técnica surfando, as táticas de baterias, enfim, todo um aprendizado para daqui há 2 ou 3 anos, ser um surfista completo.
Tabelinha • Gol de placa: vencer Kelly na semi do Mundaka Pro. • Torcida brasileira: a melhor do mundo. • Família: tudo. • Amigo: suporte. • Inspiração: relembrar os grandes mitos do surf. • Onda: Guarujá. • Comida: brasileira. • Bebida: Red Bull. Fonte: (Revista Solto nº 55 – www.solto.com.br)
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